Vamos falar sobre respeito!

(Desenho do estudante Sergio Aprelini)

No primeiro semestre realizamos algumas ações dentro do projeto “Sou diferente e isso é legal”, de iniciativa do Grêmio Estudantil, e, que foi abraçado pelo gestão escolar e corpo docente.

Vários professores e professoras de diferentes disciplinas trabalharam com o tema respeito de diferentes formas, respeito ao próximo, respeito às diferenças, respeito religioso, respeito aos direitos, respeito às leis, respeito à família, respeito aos espaços públicos etc.

Como esse assunto afeta a todos e todas em todas as relações, falar sobre isso é extremamente importante e necessário.

Nesse sentido as reuniões do Grêmio Estudantil também estão dando ênfase ao assunto. Nos dias 17 e 19/10 debatemos sobre questões pontuais de organização da rádio escolar, mas também, fizemos a leitura de dois textos sobre o respeito ao próximo, a importância de uma educação que humaniza e de como é importante tomarmos partido em algumas situações para que o resultado seja bom para o coletivo.

Confira os textos lidos e debatidos por nossos estudantes.

“Primeiro, os nazistas vieram buscar os comunistas, mas, como eu não era comunista , eu me calei! Depois vieram buscar os judeus, mas, como eu não era judeu, eu não protestei. Então, vieram buscar os sindicalistas, mas, como eu não era sindicalista, eu me calei. Então, eles vieram buscar os católicos e, como eu era protestante, eu me calei. Então, quando vieram me buscar…

Já não restava ninguém pra protestar.”

Martin Niemöller (14 de janeiro de 1892 – 6 de março de 1984) foi um pastor luterano alemão.

“Prezado Professor

Sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhuma pessoa deveria ver: câmaras de gás construídas por engenheiros formados, crianças envenenadas por médicos diplomados; recém nascidos mortos por enfermeiras treinadas; mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos; seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas…”

Texto anônimo encontrado num campo de concentração nazista após a Segunda Guerra Mundial.