Filosofia, Saber e Religião.
21/09/2016
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Urgente que eu desperte para os compromissos do Carma.

Feirante, chacareiro, pouca instrução e incompreendido pelo único filho homem que possuía. Eu acredito em carma, reencarnação, e imagino que eu possa em outro plano reparar a grande indiferença que prestei ao meu pai nos 15 anos que passou comigo. Eu me lembro da nossa última conversa, no hospital, poucos dias antes da sua passagem. Ele me pediu que eu cuidasse da família, da minha vida, que eu estudasse e me interessasse pela vida. Ele se foi sem um grande abraço, sem um pesar verdadeiro, sem um carinho mais sincero. Só um vazio. Hoje eu compreendo que uma das suas missões aqui na Terra foi aturar essa minha indisciplina. Talvez eu lhe servi de teste para que ele passasse pelo Grande Umbral sem pecado.
Eu pelegei os últimos anos da adolescência, juventude e a vida adulta batendo cabeça, inspirando-me em outras almas que surgiram no meu caminho, pseudos pais que me ensinaram pouco. Hoje, Dia dos Pais, eu rendo homenagens ao meu pai Agostinho. Um grande abraço universal às suas energias, que estão na luz, cumprindo sua trilha no Universo. Eu posso compensar um pouco dessa rebeldia prestando mais atenção às coisas da vida, ensinamento que o meu pai tentou me passar naqueles anos.
Agostinho nasceu no Canhas, capital da Ilha da Madeira, em 20/10/1925 e desencarnou em 18/05/1969.