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20/05/2010
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Indústria de Fosfatados Catarinense: Cresce número de órgãos contra a IFC
A comissão da Pastoral da Terra, de Tubarão, engrossou a ação contra a empresa por meio da entrega de um abaixoassinado com mais de seis mil rubricas.

A Ong Montanha Viva ganhou mais um aliado na ação movida para impedir a instalação da Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC), na comunidade de São Paulo dos Pinheiros, interior de Anitápolis. A comissão da Pastoral da Terra, de Tubarão, entregou um abaixoassinado com mais de seis mil rubricas.
O documento passou a integrar, juntamente com as prefeituras de Rancho Queimado, Braço do Norte e São Ludgero, a parte interessada na ação judicial contrária à exploração de fosfato. Uma cópia do abaixoassinado já havia sido entregue pelo padre Aloisio Heidemann ao deputado Décio Goes (PT), durante a audiência pública realizada em Laguna, no último mês.
“Mais de dez mil pessoas dependem do pescado, das lagoas. Há o risco de afeta nossa fauna e flora e, com isso, a saúde da população de toda a Amurel. Esta exploração não se justifica”, defende padre Aloisio.
Há um ano, a ONG Montanha Viva trava uma disputa judicial com a IFC, o município de Anitápolis, o estado e a Fatma – responsável pela autorização da Licença Ambiental Prévia (LAP), suspensa por uma liminar concedida pela juíza federal substituta Marjôrie Cristina Freiberger Ribeiro da Silvano, em setembro do ano passado.
A decisão da juíza foi baseada na Lei de Proteção da Mata Atlântica, cuja regra não admite a supressão de vegetação secundária em estado avançado de regeneração. O Projeto Anitápolis visa a exploração de jazidas de fosfato por 33 anos no município serrano.
O outro lado
O advogado da IFC, Édis Milare, foi procurado pela equipe do Notisul, mas não retornou às ligações.
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