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Desde: 25/10/2009      Publicadas: 24      Atualização: 20/06/2014

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 Instituto Educaeco

  17/03/2012
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Historiografia da Língua Portuguesa.

A língua portuguesa tem sua origem no
latim, a língua falada pelos povos da antiguidade em Lácio, pequeno estado da
Península Itálica. Em tempos contemporâneos é Roma, na Itália.
Havia dois níveis de expressão do
latim: o latim clássico, com o qual se exprimiam as pessoas ilustradas e os
escritores, e o latim vulgar, usado pelo povo.

Historiografia da Língua Portuguesa.


FONTE PESQUISA:

ACESSO em: 17/03/2012, às 06h49, por Prof. Venâncio.
http://www.youtube.com/watch?v=Hid3Rcc-Sl

HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA

A língua portuguesa tem sua origem no
latim, a língua falada pelos povos da antiguidade em Lácio, pequeno estado da
Península Itálica. Em tempos contemporâneos é Roma, na Itália.
Havia dois níveis de expressão do
latim: o latim clássico, com o qual se exprimiam as pessoas ilustradas e os
escritores, e o latim vulgar, usado pelo povo.
A língua imposta aos povos dominados
foi o latim vulgar, levado pelos os soldados em suas cruzadas, as conquistas
militares e o domínio político e cultural em Roma, a partir do século III a.C,
estabelecido na na vasta região da Europa, sobrepôs a sua importância às demais
línguas existentes.
Decorridos alguns séculos, o fato da
expressão idiomática do latim sobrepondo-se denominaram a formação dos idiomas:
português, espanhol, castelhano, catalão, o francês, o italiano, e o romeno.

[…] Durante séculos a Península Ibérica foi palco da chegada de povos
de diferentes origens e, consequentemente, diferentes idiomas. Povos e línguas
acabaram por mesclar-se, já que o mar constituía uma barreira impossível de
transpor e obrigava a uma permanência definitiva naquele território.
No ano de 219 a.C. ocorreu o primeiro desembarque de tropas romanas na Península,
essencialmente com o objectivo de impedir os Cartagineses de aí continuarem a
recrutar homens para os seus exércitos.
Com mais dificuldades
numas áreas e menor resistência noutras, os Romanos acabaram por colonizar
praticamente todo o território peninsular, o que fez com que as características
distintivas das culturas indígenas se fossem a pouco e pouco atenuando.

A língua dos
ocupantes, o Latim, sobrepôs-se às que se falavam nas diferentes parcelas do
Império Romano, mas sofreu influência destas, pelo que não pode dizer-se que se
passara a falar o mesmo latim na Península que nas outras áreas da România.
Enquanto o latim escrito evidenciava certa uniformidade, a língua usada no
dia-a-dia deixava transparecer marcas dos falares anteriores à romanização. Daí
usar-se a expressão latim vulgar para designar essa língua menos pura falada
pelos habitantes do Império. E naturalmente que “menos pura” se foi
tornando quando outros povos, com outros idiomas, invadiram os territórios do
Império, conduzindo à queda deste.

No caso concreto da
Península Ibérica há a registar em 416 d.C., após as chamadas invasões
bárbaras, a chegada dos Visigodos, um povo de origem germânica já algo
romanizado. A língua falada foi enriquecida com vocábulos germânicos, mas há
que ter presente que o período visigodo não se caracteriza pela criação de
escolas, cingindo-se o saber às igrejas, onde se usava o Latim, um latim tão
puro quanto possível.

Muito mais relevante
a nível linguístico veio a ser a presença árabe, iniciada no ano de 711.
Inúmeros vocábulos de áreas como a agricultura, o comércio e a ciência revelam
novos conceitos e novas realidades socio-económicas.

Com grandes
dificuldades em dominar o norte da Península e envolvidos nalguns conflitos
internos, os Árabes, que não haviam conseguido impor a sua religião, foram
começando a recuar já em finais do séc. VIII. Foram-se criando reinos e
condados e ainda no séc. IX surge um Condado Portucalense (a principal povoação
chamava-se Portucale e situava-se próximo da foz do Douro), que, pode dizer-se,
seria o núcleo a partir do qual, em conquistas territoriais sucessivas, se foi
constituindo o que viria três séculos depois a ser um país independente,
Portugal.

Paralelamente, na
sequência dessa combinação do latim vulgar com contribuições das línguas dos
povos vindos depois dos Romanos, foi-se formando também a língua portuguesa, a
que é inicialmente mais correcto atribuir-se a designação de galaico-português,
uma vez que, mesmo aquando a independência de Portugal (1140-1143), não se
notam diferenças significativas entre a fala do novo país e a da Galiza. À
medida que o centro de decisão política passa para Lisboa e o Castelhano, por
seu turno, se começa a impor na Galiza como língua culta, particularmente no
domínio da escrita, o Português e o Galego vão-se afastando, constituindo duas
entidades linguísticas distintas.

No séc. XIII o rei D.
Dinis determina que a língua portuguesa será usada na redacção de documentos de
carácter oficial, em detrimento do Latim. Não se lhes poderá propriamente
reconhecer um teor literário, o que está, porém, longe de significar que não
existissem já nessa época bastantes exemplos de expressão literária em
Portugal. […] (Murtinheira), s/d.)



FONTE DE PESQUISA:

CENTRO
DE LÍNGUA PORTUGUESA / INSTITUTO CAMÕES, na Universidade de Hamburgo “
ALEMANHA.

http://www1.uni-hamburg.de/clpic/tematicos/literatura/panorama/01_formacao-pt.html
  Autor:   Prof. Audísio Batista VENÂNCIO.


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