A língua portuguesa tem sua origem no latim, a língua falada pelos povos da antiguidade em Lácio, pequeno estado da Península Itálica. Em tempos contemporâneos é Roma, na Itália. Havia dois níveis de expressão do latim: o latim clássico, com o qual se exprimiam as pessoas ilustradas e os escritores, e o latim vulgar, usado pelo povo.
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ACESSO em: 17/03/2012, às 06h49, por Prof. Venâncio. http://www.youtube.com/watch?v=Hid3Rcc-Sl
HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
A língua portuguesa tem sua origem no latim, a língua falada pelos povos da antiguidade em Lácio, pequeno estado da Península Itálica. Em tempos contemporâneos é Roma, na Itália. Havia dois níveis de expressão do latim: o latim clássico, com o qual se exprimiam as pessoas ilustradas e os escritores, e o latim vulgar, usado pelo povo. A língua imposta aos povos dominados foi o latim vulgar, levado pelos os soldados em suas cruzadas, as conquistas militares e o domínio político e cultural em Roma, a partir do século III a.C, estabelecido na na vasta região da Europa, sobrepôs a sua importância às demais línguas existentes. Decorridos alguns séculos, o fato da expressão idiomática do latim sobrepondo-se denominaram a formação dos idiomas: português, espanhol, castelhano, catalão, o francês, o italiano, e o romeno.
[…] Durante séculos a Península Ibérica foi palco da chegada de povos de diferentes origens e, consequentemente, diferentes idiomas. Povos e línguas acabaram por mesclar-se, já que o mar constituía uma barreira impossível de transpor e obrigava a uma permanência definitiva naquele território. No ano de 219 a.C. ocorreu o primeiro desembarque de tropas romanas na Península, essencialmente com o objectivo de impedir os Cartagineses de aí continuarem a recrutar homens para os seus exércitos. Com mais dificuldades numas áreas e menor resistência noutras, os Romanos acabaram por colonizar praticamente todo o território peninsular, o que fez com que as características distintivas das culturas indígenas se fossem a pouco e pouco atenuando.
A língua dos ocupantes, o Latim, sobrepôs-se às que se falavam nas diferentes parcelas do Império Romano, mas sofreu influência destas, pelo que não pode dizer-se que se passara a falar o mesmo latim na Península que nas outras áreas da România. Enquanto o latim escrito evidenciava certa uniformidade, a língua usada no dia-a-dia deixava transparecer marcas dos falares anteriores à romanização. Daí usar-se a expressão latim vulgar para designar essa língua menos pura falada pelos habitantes do Império. E naturalmente que “menos pura” se foi tornando quando outros povos, com outros idiomas, invadiram os territórios do Império, conduzindo à queda deste.
No caso concreto da Península Ibérica há a registar em 416 d.C., após as chamadas invasões bárbaras, a chegada dos Visigodos, um povo de origem germânica já algo romanizado. A língua falada foi enriquecida com vocábulos germânicos, mas há que ter presente que o período visigodo não se caracteriza pela criação de escolas, cingindo-se o saber às igrejas, onde se usava o Latim, um latim tão puro quanto possível.
Muito mais relevante a nível linguístico veio a ser a presença árabe, iniciada no ano de 711. Inúmeros vocábulos de áreas como a agricultura, o comércio e a ciência revelam novos conceitos e novas realidades socio-económicas.
Com grandes dificuldades em dominar o norte da Península e envolvidos nalguns conflitos internos, os Árabes, que não haviam conseguido impor a sua religião, foram começando a recuar já em finais do séc. VIII. Foram-se criando reinos e condados e ainda no séc. IX surge um Condado Portucalense (a principal povoação chamava-se Portucale e situava-se próximo da foz do Douro), que, pode dizer-se, seria o núcleo a partir do qual, em conquistas territoriais sucessivas, se foi constituindo o que viria três séculos depois a ser um país independente, Portugal.
Paralelamente, na sequência dessa combinação do latim vulgar com contribuições das línguas dos povos vindos depois dos Romanos, foi-se formando também a língua portuguesa, a que é inicialmente mais correcto atribuir-se a designação de galaico-português, uma vez que, mesmo aquando a independência de Portugal (1140-1143), não se notam diferenças significativas entre a fala do novo país e a da Galiza. À medida que o centro de decisão política passa para Lisboa e o Castelhano, por seu turno, se começa a impor na Galiza como língua culta, particularmente no domínio da escrita, o Português e o Galego vão-se afastando, constituindo duas entidades linguísticas distintas.
No séc. XIII o rei D. Dinis determina que a língua portuguesa será usada na redacção de documentos de carácter oficial, em detrimento do Latim. Não se lhes poderá propriamente reconhecer um teor literário, o que está, porém, longe de significar que não existissem já nessa época bastantes exemplos de expressão literária em Portugal. […] (Murtinheira), s/d.)
FONTE DE PESQUISA:
CENTRO DE LÍNGUA PORTUGUESA / INSTITUTO CAMÕES, na Universidade de Hamburgo “ ALEMANHA.
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