Quem não é um mandinga não deve usar patuá

Magia não tem estudo, tem introspecção. Não precisa de roupinha preta, olhos roxos, falinha mansa. Mauricinhos, nem patricinhas, muito menos de objetos físicos. É mergulhar na própria essência e se deliciar na luz e se debater nas trevas. Tem que ir fundo, avançando nos planos, viajando no astral. Tem que voar e para isso não tem curso, nem certificados, nem velas físicas acesas. Carece de música suave, recitar mantras e mergulhar no infinito. Só o mago retorna dessas viagens, o fraco com certeza vai misturar isso no seu cotidiano e enlouquecer. O mago enxerga por trás das aparências, vivencia o amor e o ódio. Por onde o mago passa deixa um sinal, é possível sentir a força da sua voz mesmo que ele não soletre uma sílaba. Você sabe que se transformou num bruxo quando as pessoas lhe disserem que a sua presença provoca calafrios. Quem não é um mandinga não deve exibir um patuá. “