| Login | Crie o seu Jornal Online FREE!

Imbu Brasil
Desde: 03/04/2001      Publicadas: 27      Atualização: 12/05/2012

Capa |  Artigos  |  Artigos publicados


 Artigos

  26/06/2010
  0 comentário(s)


EFEITO DO ESCOAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM DIFERENTES COBERTURAS

Os sistemas de captação de água de chuva utilizados pelos agricultores do Semi-Árido brasileiro apresentam diferentes valores do coeficiente de escoamento superficial, o que pode ser responsável pela perda de volume de água significativo, devido à irregularidade das áreas de captação; portanto, são necessários estudos para que possam indicar os melhores sistemas de captação de água de chuva na região. Este trabalho teve como objetivo testar diferentes áreas de captação, visando obtenção de resultados que indiquem qual a área mais adequada para ser utilizada no Semi-Árido brasileiro. Foram testados quatro tipos de área de captação: cobertura de argamassa de cimento e areia, cobertura de telha de cerâmica, cobertura de telha de fibrocimento, e cobertura de polietileno. Os resultados indicam que os maiores coeficientes de escoamento superficial ocorreram nas áreas com cobertura de telhas de fibrocimento e lona plástica de polietileno.

EFEITO DO ESCOAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM  DIFERENTES COBERTURAS
EFEITO DO ESCOAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM DIFERENTES COBERTURAS INTRODUÇÃO O Semi-Árido brasileiro é considerado um dos mais úmidos do planeta, visto que, a precipitação pluviométrica é, em média, de até 800 mm, podendo ocorrer anos com valores de precipitação acima de 1000 mm, o que significa um volume de água considerável para uma região onde há deficiência e irregularidade na distribuição de chuvas que provocam secas periódicas. Para suprir a deficiência de água para diferentes usos no meio rural, como consumo humano, animal e produção agrícola, diferentes alternativas tecnológicas têm sido desenvolvidas e/ou adaptadas às condições do semi-árido brasileiro visando à captação e o armazenamento da água de chuva, com destaque para cisterna rural, que pode aumentar a disponibilidade e melhorar a qualidade das águas utilizadas pelos agricultores. A convivência com a escassez de água em regiões áridas e semi-áridas exige medidas de gestão e práticas de uso da água apropriadas. Para reduzir os efeitos dessa escassez, a Embrapa Semi-Árido tem disponibilizado diferentes alternativas tecnológicas por meio da construção de pequenas estruturas hídricas como cisterna, barragem subterrânea, captação in situ, pequenas barragens para uso na irrigação de salvação, que objetivam a captação e o armazenamento e o uso das águas de chuva (GNADLINGER et al. 2007). Contudo, a captação e o armazenamento de água de chuva para consumo familiar em cisternas é considerado uma técnica simples e eficiente e de uso secular. Embora o volume de água captado seja um fator que depende da eficiência do escoamento superficial das áreas de captação. Segundo SILVA et al., (1984), define-se o coeficiente de escoamento superficial como sendo a relação existente entre o volume escoado e o volume precipitado. Esse coeficiente varia com a duração da chuva, com sua intensidade e com as condições físicas da área de captação, sendo adotado para cobertura com telha de barro o valor de 0,75%. No Semi-Árido a maioria das residências da zona rural tem áreas de captação entre 60 e 70 m2, e apresentam capacidade de captar elevados volumes de água de chuva, mesmo nos anos de precipitação abaixo da média, o que pode suprir as necessidades das famílias com até seis pessoas. MEIRA FILHO et al. (2009), estudando o desenvolvimento de um modelo de captação de água de chuva para esta região seca do Nordeste, demonstrou que das residências que dispõem de sistemas de captação com os elementos mínimos necessários, apenas 16% armazenam água suficiente para seu abastecimento durante todo o ano. Este baixo índice é decorrente das precárias condições do sistema de condução de água (calhas e tubos). Dessa forma, este trabalho teve como objetivo testar diferentes tipos de áreas de captação, visando à obtenção de resultados que indiquem o mais adequado sistema de captação de água de chuva. MATERIAL E MÉTODOS Este trabalho foi conduzido na Estação Experimental da Caatinga, da Embrapa Semi-Árido, no período de dezembro de 2007 a abril de 2009. O clima da região é classificado como semi-árido quente BSw’h, conforme classificação de Köeppen. Apresenta temperatura média anual de 26,3 ºC e precipitação média anual são de 566,7 mm, (MOURA et. al., 2007), distribuída de forma irregular no tempo e no espaço. Para realização desta pesquisa, procedeu-se a construção de uma laje de 10 cm de espessura, sobre o telhado de uma cisterna e dividido em quatro áreas de captação com declividade de 10%, aproximadamente. As dimensões de cada área de captação foram de 0,96 m x 3,4 m, totalizando 3,264 m2. Os materiais utilizados em cada área de captação foram área 1: cobertura de argamassa de cimento e areia, área 2: cobertura com telhas de cerâmica; área 3: cobertura com telha de fibrocimento; e área 4: cobertura com lona plástica de polietileno. Na extremidade de cada área foi colocado um tudo PVC interconectando esta área a uma caixa d”água com capacidade para 500 litros de água. A coleta de água foi realizada logo após cada evento de precipitação ocorrida no local do experimento e medida por meio de pluviômetro instalado. Para estimar os volumes potenciais de água chuva escoados em cada área, tomou-se por base que 1 mm de chuva corresponde a um litro de água por cada m2 de área (1 mm=1 litro.m2). A determinação do coeficiente de escoamento superficial (R) é calculado pela relação entre o volume escoado (VE) e o volume precipitado (VP), cujos valores variam de 0 a 1. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os eventos de chuva ocorridos no período de dezembro de 2007 a abril de 2008, em que pode ser observado que para as chuvas de baixa intensidade, a área 1 (captação de argamassa de areia e cimento) e a área 2 (telhado de cerâmica) absorveram mais água do que os demais tipos de áreas, ocasionando desta forma um retardo no escoamento da água de chuva para as caixas coletoras, como pode ser observado nos dias 8 e 9 de dezembro de 2007, quando ocorreu uma precipitação de 0,5 e 0,3 mm, respectivamente. Os coeficientes de escoamento na chuva do dia 8 de dezembro foram de: 0,29% para a área 2 (cobertura com telhas de cerâmica); 0,48% para área 3 (cobertura com telha de fibrocimento); e de 0,92% para área 4 (cobertura com lona de polietileno). O coeficiente obtido na cobertura com a lona plástica encontra-se no intervalo determinado por TOMAZ (2007) para este tipo de cobertura. Na área 1 (cobertura de argamassa de cimento) não houve escoamento nesta chuva. Valores semelhantes foram obtidos no dia 20 de março e 21 de abril quando ocorreu uma precipitação de 0,8 mm. Contudo, com o aumento da intensidade da chuva, as diferenças nos coeficientes de escoamento entre as diversas coberturas vão ficando equivalentes. No dia 1 de fevereiro ocorreu um evento de 9,5 mm, cujo coeficiente de escoamento superficial foi de 0,74% na cobertura com telhas de cerâmica. Esses valores são semelhantes ao obtidos por SILVA et al. (1988) para telha de cerâmica (Figura 2) e próximo aos valores recomendados para dimensionamento por GROUP RAINDROPS (2002). PRUSKI, et al. (2004), relatam que para o dimensionamento de área de captação com telhas de cerâmicas, deve-se ser considerados coeficientes de escoamento superficial entre 0,75 e 0,95%, contudo o valor médio observado durante o período para a cobertura com telhas de cerâmica foi de 0,76%. O maior evento registrado no ano de 2008 foi de 81,0 mm no dia 1 de abril. Neste evento, os coeficientes de escoamento foram semelhantes para todas as coberturas, confirmando o fato de que nas chuvas de alta intensidade, há pouca variação no coeficiente de escoamento entre as superfícies estudadas. O valor médio do coeficiente de escoamento neste evento foi de 0,98%, portanto, valores superiores aos de 0,88% proposto por SILVA et al. (1988) e aos indicados por PACEY e CULLIS (1986), de 0,60 a 0,80%. Contudo, o coeficiente de escoamento superficial obtido para a cobertura com polietileno para estes mesmos eventos foi de 0,99%, respectivamente, sendo superior aos valores recomendados por SILVA et al. (1988) e TOMAZ (2007). Esses resultados demonstram que um aumento na intensidade da chuva, reduz o efeito do escoamento entre as diferentes superfícies de captação. CONCLUSSÕES A partir dos resultados obtidos, pode-se inferir que o coeficiente de escoamento superficial para as precipitações diárias apresenta baixa eficiência para as coberturas de argamassa de cimento e areia, como também para as telhas de cerâmica. As coberturas com telhas de fibrocimento e lona plástica de polietileno são mais eficientes no aproveitamento da água de chuva para as condições do semi-árido brasileiro. Um aumento na intensidade da chuva reduz as diferenças entre o coeficiente de escoamento superficial dos diferentes tipos de área de captação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GNADLINGER, J.; SILVA, A. de S.; BRITO, L. T. de L. P1 + 2: Programa Uma Terra e Duas Águas para um semi-árido sustentável. In: BRITO, L. T. de L.; MOURA, M. S. B. de; GAMA, G. F. B. (Ed.). Potencialidades da água de chuva no semi-árido brasileiro. Petrolina: Embrapa Semi-Árido, 2007. cap. 3, p. 63-77. GROUP RAINDROPS. Aproveitamento de Água de Chuva. Ed. Organic Trading, Curitiba, PRCuritiba, 2002 London. Intermediate Technology Publications. 1999. 335p. MEIRA FILHO, A. S.; NASCIMENTO, J. W. B.; LIMA, V. L. A.; SANTOS, J. S. Desenvolvimento de um modelo de captação de água de chuva para o semi-árido do Brasil. Engenharia Ambiental – Espírito Santo do Pinhal, v. 6, n. 1, p. 121-136, jan/abr 2009. MOURA, M. S. B. de; GALVINCIO, J. D.; BRITO, L. T. de L.; SILVA, A. de S.; SÁ, I. I. de; LEITE, W. de M. Influência da precipitação pluviométrica nas áreas de captação de água de chuva na Bahia. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CAPTAÇÃO E MANEJO DE ÁGUA DE CHUVA, 6., 2007, Belo Horizonte. Água de chuva: pesquisas, políticas e desenvolvimento sustentável: Anais…. Belo Horizonte: UFMG, 2007. 1 CD-ROM. PACEY, A.; CULLIS, A. Rainwater harvesting: the collection of rainfall and runoff in rural areas. London. UK. Intermediate Technology Publications. 1986. 216p. PRUSKI, F.F.; BRANDÃO, V.S.; SILVA, D. D. Escoamento superficial. Editora UFV. 2ª Ed. 87p. 2004. SILVA, A. de S.; PORTO, E. R.; LIMA, L. T. de; GOMES, P. C. F. Captação e conservação de água de chuva para consumo humano: cisternas rurais; dimensionamento; construção e manejo. Petrolina: EMBRAPA-CPATSA, 1984. 103 p. il. (EMBRAPA-CPATSA. Circular Técnica, 12) SILVA, A. S.; BRITO, L. T. L.; ROCHA, H. M. Captação e conservação de água de chuva no semi-árido brasileiro: Cisternas rurais II, água para consumo humano. Petrolina, PE, EMBRAPA-CPATSA/MINTER-SUDENE, 1988. 80 p. il. (EMBRAPA-CPATSA. Circular técnica, 16). TOMAZ, P. Aproveitamento de água de chuva para áreas urbanas e fins não potáveis. In.: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CAPTAÇÃO E MANEJO DE ÁGUA DE CHUVA, 6., 2007, Belo Horizonte. Água de chuva: pesquisas, políticas e desenvolvimento sustentável: Anais…. Belo Horizonte: UFMG, 2007. 1 CD-ROM.
  Autor:   Nilton de Brito


  Mais notícias da seção Artigos no caderno Artigos
12/05/2012 – Artigos – EFEITO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NO DESENVOLVIMENTO DA JUREMINHA (Desmanthus virgatus L. WILLD)
Foram testados diferentes substratos, com o objetivo de verificar os que proporcionam melhores condições para o desenvolvimento de mudas de jureminha (Desmanthus virgatus L. WILLD). O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com cinco substratos (areia, solo, areia + solo, areia + esterco e areia + solo + esterco, sendo as combina…
22/07/2010 – Artigos – EFEITO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL E DA PERDA DE SOLO EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO
Os diferentes sistemas de cultivo utilizados pelos agricultores na região semi-árida do Nordeste apresentam reflexos diversos quanto aos valores de escoamento de água e perda do solo. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito do escoamento superficial e da perda de solo em três sistemas de cultivo. Os sistemas estudados foram: 1) Sulcos barrado…
26/06/2010 – Artigos – CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA EM CISTERNAS RURAIS
No semi-árido do Nordeste brasileiro, a cisterna tem sido uma das principais formas de armazenamento da água de chuva para o consumo, todavia, em função dos longos períodos de estiagem que ocorre na região, a água das cisternas não têm sido suficiente para atender as necessidades das famílias rurais. Este trabalho teve como objetivo determinar o co…
26/06/2010 – Artigos – CRESCIMENTO DE PLANTAS DE IMBUZEIRO (Spondias tuberosa Arruda) NA CAATINGA
O objetivo deste estudo foi determinar o crescimento do imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) em condições de sequeiro na caatinga nativa até os 10 anos. O estudo foi realizado no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2007 em uma área de caatinga nativa na Estação Experimental da Embrapa Semiárido no município de Petrolina, PE. A altura média das…
28/10/2005 – Artigos – O consumo da Favela (Cnidoscolus phyllacanthus) pelos animais na caatinga no período de seca
ResumoA favela (Cnidoscolus phyllacanthus (Muell. Arg.) Pax. Et K. Hoffman) é uma forrageira nativa das caatingas do Nordeste com sua distribuição geográfica nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, muito consumida pelos animais, principalmente no período de seca. Os animais consomem as folh…
27/10/2005 – Artigos – Consumo de frutos do imbuzeiro por caprinos
RESUMO As caatingas podem ser caracterizadas como florestas arbóreas ou arbustivas, compreendendo principalmente árvores e arbustos baixos muitos dos quais apresentam espinhos, microfilia e algumas características xerofíticas. Contudo, algumas plantas nativas da região como a quixabeira, o juazeiro, a faveleira, a jurema, o licuri, a macam…
27/10/2005 – Artigos – Consumo de xique-xique (Pilocereus gounellei K. Schum) por caprinos na caatinga
Resumo O xique-xique (Pilocereus gounellei K. Schum) é uma Cactaceae utilizada, pelos agricultores, como uma alternativa para alimentação dos animais em períodos de longa estiagem nas caatingas do Nordeste brasileiro. Esta planta é a última alternativa dos agricultores para salvar seus animais, devido a grande dificuldade de sua utilização…
27/10/2005 – Artigos – Doce de xilopódio de imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda)
Resumo Este trabalho teve como objetivo produzir e testar à aceitação de doce em massa com a utilização de xilopódio de mudas de imbuzeiro, obtidos de plantas aos 180 dias de crescimento visando a possibilidade do seu aproveitamento como alternativa alimentar e fonte de complementação da renda dos pequenos agricultores da região semi-árida do No…
01/10/2005 – Artigos – Geléia de imbu
ResumoA geléia do fruto do imbuzeiro é um concentrado composto de 1000 ml de água do cozimento dos frutos e 500 g de açúcar submetidos ao fogo, até que o conteúdo de sólidos solúveis alcance valores entre 65 a 70%. Esta concentração pode ser obtida após 45 minutos de cozimento. A geléia pode ser obtida de frutos inteiros ou em pedaços, da polpa ou…
27/10/2005 – Artigos – Danos causados a floração do imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) pelo cascudo (Philoclaenia sp.)
ResumoNa primeira quinzena de agosto a setembro, quando ocorrem as primeiras chuvas de verão, modificam-se a temperatura e a umidade relativa do ar, acelerando o metabolismo das plantas de imbuzeiro com o aparecimento dos primeiros brotos, flores e folhas. É neste período que ocorre o ataque de pragas, causando a queda das flores, das folhas novas …
27/10/2005 – Artigos – Ocorrência e utilização do facheiro (Pilosocereus pachycladus Ritter.) nas caatingas de Pernambuco, Bahia e Paraíba
Resumo O facheiro (Pilosocereus pachycladus Ritter.) é uma Cactaceae utilizada, pelos agricultores, como uma alternativa para alimentação dos animais. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência do facheiro e sua utilização pelos agricultores das comunidades de Flamengo (Jaguarari – BA), Alto do Angico (Petrolina – PE) e Meio do…
28/10/2005 – Artigos – Tempo de superação da dormência de sementes de imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda)
RESUMO Este trabalho teve como objetivo estudar a influência do período de armazenamento das sementes de imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) no percentual de germinação e no índice de velocidade de germinação. O trabalho foi realizado no período de janeiro a dezembro de 2004 em uma área sob telado, com 50% de sombreamento, em temperatura am…
27/10/2005 – Artigos – Conservação da polpa do fruto do imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) em temperatura ambiente
RESUMO O objetivo deste trabalho foi produzir e testar a conservação da polpa do fruto do imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) em temperatura ambiente para produção de doce em massa por pequenos agricultores, visando a possibilidade do aproveitamento deste fruto como alternativa alimentar e fonte de complementação da renda. O trabalho…
27/10/2005 – Artigos – Escassez e desperdício de água de chuva em comunidades do semi-árido do Nordeste
RESUMONo semi-árido do Nordeste brasileiro, a água é o principal obstáculo para a sobrevivência dos agricultores e animais. A vulnerabilidade a que estão expostas as populações rurais, em decorrência da instabilidade climática é dramatizada pelos períodos de seca que ocorrem, em média, a cada cinco anos. Este trabalho teve como objetivo fazer um l…
27/10/2005 – Artigos – Regeneração natural e dispersão de sementes do imbuzeiro (spondias tuberosa arruda) no sertão de Pernambuco
RESUMO O imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) é uma fruteira nativa do Nordeste, cujos frutos servem de alimento para as populações rurais, animais domésticos e silvestres. Contudo, tem-se observado à ausência de plantas jovens em seu ambiente natural, cuja causa tem sido atribuída em sua maioria à dificuldade que as sementes do imbuzeiro …
28/10/2005 – Artigos – Utilização do mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.) pelos pequenos agricultores na alimentação de caprinos no Nordeste semi-árido
RESUMO Para avaliar o consumo de mandacaru por caprinos no período de seca na caatinga, foram selecionados ao acaso 12 animais na comunidade de Alto do Angico, Petrolina, PE, no período de agosto a novembro de 2003. Foi determinada a fitomassa do mandacaru (Cereus jamacaru P. DC.) e a porção consumida pelos animais no período de suplemen…
27/10/2005 – Artigos – Danos causados as plantas jovens do imbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda) pelo Tatu-peba (Euphractus sexcintus)
RESUMO Nas caatingas do Nordeste, o imbuzeiro é uma planta de grande importância para fauna e flora da região. Os frutos do imbuzeiro são colhidos pelos pequenos agricultores que os vendem para consumo in natura e/ou para o processamento de doces e geléias. No período da safra do imbuzeiro, a colheita de frutos é a principal fonte de renda e d…
27/10/2005 – Artigos – Riscos de extinção do imbuzeiro (spondias tuberosa arruda) no semi-árido do Nordeste
RESUMO O trabalho foi realizado no período de novembro de 2000 a junho de 2003 como o objetivo de verificar a ocorrência Amblycerus díspar em sementes e a existência de plantas jovens em de imbuzeiro em seu ambiente natural, na Estação Experimental da Caatinga, EMBRAPA Semi-Árido, Petrolina – PE. Em cada estado, foram selecionadas ao…
27/10/2005 – Artigos – Mamãozinho-de-veado, alimento para os animais na seca
Resumo O mamãozinho-de-veado (Jacaratia corumbensis O. kuntze) é um pequeno arbusto que têm como raiz principal, um grande xilopódio que serve para alimentar os animais na seca. Este trabalho teve como o objetivo de verificar o nível de utilização do mamãozinho-de-veado pelos agricultores no período de seca em comunidades da região semi-ár…



Capa |  Artigos  |  Artigos publicados
Busca em

  
355 Notícias