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E enquanto tudo acontecia no mundo real, em DRAGONHELM, o reino infernal para os dragões muitas coisas aconteciam também.
-Meu mestre, foi isso que conseguimos, três das runas são suficientes para fazê-la? –Dizia um dragão.
-Mais que suficiente! Agora só preciso da alma de um dragão e um coração humano…! E finalmente, destruirei todos os dragões no mundo! –Se vangloriava um outro dragão maior, muito maior, que possuía inclusive um olho cortado. Era negro e tinha olhos brancos, com cauda esverdeada e pontas de ônix em seus ombros, estava em uma espécie de sala do trono, onde o trono era feito com escamas e dentes de dragão. A sala era até que bonita, longa com paredes espelhadas, e pilares espalhados como sustentação feitos ao que parecia de pedras roxas e verdes. Existiam três outros caminhos, um levava a uma espécie de sala de crânios, o outro a uma sala de encantamentos pelo jeito, e o outro era bloqueado por três dragões e tinha uma espécie de ponte sendo construída.
Um dragão já foi descrito, o outro que falava era branco, tinha placas de metal espalhadas pelo corpo e era dividido por uma espécie de magnetividade muito poderosa, possuindo além disso quatro enormes asas de metal e sucata. Ao que parecia, um dos elementos era metal, provavelmente.
Aquela ponte poderia ser algo terrível, pois ao que parecia, os dragões estavam conversando sobre ela, e acho que sabemos quem um deles é.
Na Terra, Ruan batera a cabeça fortemente e sofrera danos, e um barulho muito agudo e irritante lhe soava pelo ouvido, tipo…um piiiiiiiiiiii. Parecia que havia sido acertado por uma granada. Seus olhos piscavam muito, enxergava pouco e sua vista também estava bem estranha, borrada…
“Meu Deus, isso dói! O que aconteceu aqui…ah…é. Esqueci que um dragão quase me explodiu… ” Pensava ele um pouco alto.
E então ele ouvia a voz de Bekar responder.
-Você não sabe? Ainda? Perdeu Mundurr, cabeçudo. Aquilo mostrava a localização de cada um dos elementais. Se um dragão possuísse fogo daquele elemento, poderia representar a localização de um elementar e sua runa. Isso daria a ADUMO a chance que ele precisa. Se ele possuir todas as runas de Mundurr, ele se tornará invencível e acabará com tudo que encontrar em seu caminho por diversão enquanto caça cada um dos dragões ainda vivos nesse universo. Isso por causa de seu…
-Desleixo? Pois não, Bekar, eu decorei o mapa. Só não entendi. Era uma divisória com três pedras de ponta cabeça perto de uma praia com forma de nuvem em um monte de estrelas, com duas palavras do lado (REC OA).
-Bem, é Humo!! Isso é uma representação de uma cachoeira numa plotonuvem. Plotonuvens são animais de outro mundo, literalmente. No papel estava representado de outro jeito, tua memória ou entendimento de imagens é literalmente de outro mundo…heh. Plotonuvens, mais detalhadamente, são nuvens grandes e lentas que flutuam por aí no Espaço Inercordial, seu mundo, feitas de algodão doce e com rostinhos bonitinhos. MAS NÃO SE ENGANA NÃO! SÃO PIORES QUE GNOMOS ROEDORES DE QUEIJO…QUEIXO…! Elas te dopam de fofura e são pura baboseira para nós, machos. Isso porque as fêmeas comem elas até explodirem.
-Hummmm…plotonuvens, Humo… E não são gnomos…são ratos.
-Pois é, bem legal essa forma…Humo.
-É uma gíria muito comum que usamos aqui.
-Legal, mas me refiro a linguagem que as plotonuvens usam. Essas palavras que você me falou estão em Humo.
-Meu Deus, que nome hein! Humo!
-Pois é….
-Isso será usado no futuro…heh.
-Para entender o Humo é preciso ser dragão e pelo menos saber falar Gro’ah, nossa linguagem.
-Tá, não ligo. Só me explica uma coisa, como é que chegamos lá? No mundo delas?
-É simples, sobe aí.
-SOBE AÍ??????? –Espantou Ruan, que logo entendeu que o dragão queria que ele lhe montasse.
-Sim, e anda logo, temos que chegar lá AO AMANHECER.
-Me mata logo, mamãe!
Dragonhelm estava em planos quando Kumro chegou com a localização do elementar de poeira e com Mundurr.
-Aqui! Finalmente cheguei aqui, após derrotar aqueles dois panacas e conseguir o que o senhor queria, meu mestre.
-Aleluia, Kumro. Fazia dias que havia ido. Deveria ter te largado lá de tão desconfiante que eu estava! Ou pelo menos ter mandado irem buscar seus restos para dar de comida aos meus filhos…seria ao menos mais prestativo.
-Pois é…agora vou conseguir minha recompensa?
-Claro! É só me seguir! Sua cabeça…quero dizer, sua recompensa lhe espera! –Soou engraçado o dragão descrito atrás.
E então o dragão maior levou Kumro a uma sala menor com vários outros dragões, assustando até o próprio Kumro. Apesar de seu Q de ruindade, Kumro era medroso, engraçado e até que bondoso de qualquer jeito, e não merecia o fim que teve.
-Uau, essa é a sala das relíquias…?
-Sim… –Respondeu o dragão sarcasticamente.
-E então…cadê?
-Está bem aqui…matem-no, ele não será mais útil para mim! –Disse o dragão enquanto saía e fechava a porta. –Ah, não se esqueçam de pegar as partes carnudas…aproveitem os restos. Além disso, chamem o Phantom. Ele vai ser útil para retirar a alma desse pobre dragão.
-ELES ME VINGARÃO, ADUMOOOOOOOOOOOOOOO… – Gritava Kumro ao longe.
-E você acha que ligo, Kumro? Mais bem nos fará morto do que vivo! –Disse Adumo com o olho virado e com sorriso maligno retratado num dos troféus de ônix.
“Eu acredito em você, Ruan Linx, me desculpe pelo que fiz, mas um dia estaremos livres disso, eu espero. Deposito minha fé em você. Ajude-nos! ” Essas foram as últimas palavras de Kumro, apenas mais uma alma pobre sem motivo para morrer.
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