Olhar o infinito é um exercício que a muito tempo deixamos de fazer. Coisa simples, mas que requer a tranquilidade e paz que o mundo moderno nos furta. Brincadeira de criança, passa tempo de velhos.
O céu é lindo, misterioso e cheio de histórias. Lar dos anjos, portal da moradia eterna.
De dia o sol imponente ofusca a visão. O colorido do céu que se avermelha e faz aquarela de cores em um arco iris.
As nuvens, que parecem pessoas, bichos e que se transformam a cada momento. As vezes sopradas pelo vento parecem realmente terem pressa. Nuvens claras como algodão. Nuvens que se precipitam em chuva fina.
O universo é tão intrigante, que basta olhar para o céu que nos sentimos tão pequenos. Quem não olhou para o céu, de noite, deitado, visualizando as estrelas e a lua; Quem não teve medo de cair para o alto…
As nuvens moturnas escondem a lua, revelam mistérios. São como nossos pensamentos confusos que mudam e nos fazem ser outra pessoa , sendo o mesmo de sempre.
Nuvens que se confundem com a fumaça da chaminé.
Estas nuvens tão distantes, são como lembranças do passado. São pessoas, são lugares, são emoção.
Olhando o ceu as vezes observamos as nuvens no exato momento em que outras milhares de pessoas também observam. Cada um vê o que sente, cada nuvem é um rosto estranho.
Nuvem que se faz cortina para anunciar o espetáculo do amanhecer.
Nuvem quem te segura tão alto? Nuvem que sigo em sua jornada, ensina o que somente uma nuvem sabe fazer, ser. Mostra ao mundo sua calma, quando em retalhos une forças, e se faz lençol , pois estamos todos cobertos e protegidos neste sonho que é a vida.